O grupo Moçoilas apresenta-se no próximo sábado, a partir das 21h30, no palco da Casa da Cultura, em Loulé, mostrando as sonoridades tradicionais do interior algarvio e de parte do Alentejo.
Ana Maria Palma, Margarida Guerreiro, Teresa Colaço e Teresa Muge compõem o grupo, surgido em 1994 aquando da Festa do Desenvolvimento Local – Manifesta, em Santarém, face à necessidade de apresentar uma recolha da expressão musical da Serra do Caldeirão, nas suas vertentes algarvia e alentejana.O trabalho não se ficou pela recolha de temas tradicionais: o grupo – que actua preferencialmente à capella – juntou algumas percussões que partem do improviso e de alguns objectos do quotidiano tentando recriar pela música uma vivência cultural.A evolução das Moçoilas levou a que o campo de influências extravasasse os limites da Serra do Caldeirão, abrangendo outros pontos do Algarve e do País e até músicas de autores contemporâneos, adaptadas a um estilo muito próprio que procura “exalar os cheiros e mostrar as cores” da zona serrana que marca o berço do grupo.O primeiro álbum, ‘Já Cá Vai Roubado’, foi editado em 2002 e traduziu em disco a qualidade que já vinha sendo reconhecida ao grupo nas múltiplas actuações ao vivo. No ano seguinte as Moçoilas tiveram uma participação no projecto Camaleão Azul, da iniciativa de Tó Viegas e Viviane, ligados aos Entre Aspas.Em 2006 foi publicado o trabalho ‘Qu’é que tens a ver com isso?’, que volta a juntar tradições algarvias e alentejanas e temas de José Mário Branco, José Afonso, Amélia Muge e Sérgio Godinho, num registo essencialmente vocal, com alguma (pouca) percussão.
Armando Alves Correio da Manhã
Ana Maria Palma, Margarida Guerreiro, Teresa Colaço e Teresa Muge compõem o grupo, surgido em 1994 aquando da Festa do Desenvolvimento Local – Manifesta, em Santarém, face à necessidade de apresentar uma recolha da expressão musical da Serra do Caldeirão, nas suas vertentes algarvia e alentejana.O trabalho não se ficou pela recolha de temas tradicionais: o grupo – que actua preferencialmente à capella – juntou algumas percussões que partem do improviso e de alguns objectos do quotidiano tentando recriar pela música uma vivência cultural.A evolução das Moçoilas levou a que o campo de influências extravasasse os limites da Serra do Caldeirão, abrangendo outros pontos do Algarve e do País e até músicas de autores contemporâneos, adaptadas a um estilo muito próprio que procura “exalar os cheiros e mostrar as cores” da zona serrana que marca o berço do grupo.O primeiro álbum, ‘Já Cá Vai Roubado’, foi editado em 2002 e traduziu em disco a qualidade que já vinha sendo reconhecida ao grupo nas múltiplas actuações ao vivo. No ano seguinte as Moçoilas tiveram uma participação no projecto Camaleão Azul, da iniciativa de Tó Viegas e Viviane, ligados aos Entre Aspas.Em 2006 foi publicado o trabalho ‘Qu’é que tens a ver com isso?’, que volta a juntar tradições algarvias e alentejanas e temas de José Mário Branco, José Afonso, Amélia Muge e Sérgio Godinho, num registo essencialmente vocal, com alguma (pouca) percussão.
Armando Alves Correio da Manhã
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