Homenagem a José Afonso
19 Abril Vila Nova de Cerveira | 20 Abril Tondela | 21 Abril Sabugal | 24 Abril Águeda | 25 Abril Aveiro | 29 Abril Tavira
A obra de José Afonso confunde-se com o mês de Abril: entra em cena o segundo espectáculo do Ciclo Os CantAutores. A apresentação em Águeda do espectáculo da d'Orfeu dedicado a José Afonso terá lugar no Auditório do CEFAS na noite de 24 de Abril.
"A obra de José Afonso (1958-1985) chega-nos com uma estranha mas fascinante convivência de influências musicais: muita África e muito chão celta, numa música que perpetua a raiz de Portugal. Zeca cantou a balada coimbrã e um imenso repertório tradicional, contudo, serão objecto principal deste tributo maioritariamente canções de cuja letra e música, para além de lhes ter dado voz, tenha sido autor.
Neste segundo espectáculo do ciclo pretende repetir-se a fórmula: uma selecção particularmente sensível a temas que, por uma ou outra razão, foram ficando à sombra dos "clássicos" de José Afonso, mas que se revelam igualmente marcos brilhantes da genialidade deste cantautor. Toda a obra legada, apesar da riqueza e exotismo das suas linhas melódicas e de uma minimalista complexidade rítmica, tem um carácter simplista em todos os arranjos que não fecha horizontes a quem, como nós, pretende reinventá-la. A melhor homenagem a José Afonso, adivinha-se, é tocar e cantar ainda hoje a sua música." (do texto de apresentação do espectáculo).
O espectáculo dedicado a José Afonso é o segundo de um ciclo que homenageou já Sérgio Godinho (em Março passado) e homenageará ainda Fausto (em Maio), com apresentações, neste mês de Abril, em Águeda, Aveiro, Sabugal, Tondela, Tavira e Vila Nova de Cerveira, numa itinerância múltipla assegurada pela d'Orfeu em parceria com diversos promotores.
O Ciclo Os CantAutores que agora prossegue - depois de durante todo o mês de Março ter percorrido o país com o espectáculo dedicado a Sérgio Godinho -, trata-se do mais ousado empreendimento criativo desta associação até à data e reflete uma impressionante regularidade com que tem surgido aos olhos do público desde há cinco anos, enquanto estrutura promotora que mais projectou Águeda como destino cultural previlegiado.
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