"Acho que só participar de uma Copa do Mundo é que faz as pessoas que vivem no Togo ou em Camarões se darem conta de que são cidadãos de seus países", diz o historiador Eric Hobsbawm, em uma entrevista exclusiva à Carta Maior. "Posso entender o apelo deste tipo de patriotismo, mas eu não tenho entusiasmo nenhum pelo nacionalismo", completa ele.
Verena Glass - Carta Maior
SÃO PAULO – Que fenômeno é esse que paralisa um país inteiro em dia de semana, reúne milhares, ricos e pobres, esquerda e direita, nas ruas, praças e bares, e tinge de verde e amarelo tudo e qualquer coisa? O que é esse evento em que multinacionais, como a Coca-Cola ou a Aracruz, assumem-se como os mais fervorosos entre os patriotas brasileiros? O que é esse futebol como máquina de fazer dinheiro para alguns e alegria para multidões?
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