"Isto é que é terrorismo!"
(testemunho de uma portuguesa residente no Líbano, TVI, 16 de Julho)
Israel está a destruir o Líbano. Os resultados estão à vista. Mais de 200 mortos libaneses ao sétimo dia de ataques. 700 mil refugiados sem água, sem comida, sem abrigo. Infraestruturas e vias de comunicação destruídas nos primeiros “raides” aprisionando de facto, centenas de milhares de pessoas nas zonas de combate. Áreas residenciais repetidamente bombardeadas. Fábricas e equipamentos económicos arrasados. Ponte, abastecimento de água e emissores de televisão.
Falar em poupar a população é mera propaganda. Os israelitas repetem no Líbano a operação "Choque e pavor" com que os EUA iniciaram o ataque ao Iraque em 2003. A escola é comum.
Nem "escalada"de guerra, nem "legítima defesa". Trata-se de uma agressão unilateral, pura e simples, de Israel ao Líbano em violação de tudo o que é direito internacional; ao mesmo tempo que prossegue o morticínio dos palestinianos de Gaza. É um massacre em duas frentes, só entendido no quadro de impunidade de que Israel tem gozado sob protecção dos EUA e o silêncio cúmplice de alguns países supostamente “contra”!
A consonância é total entre as acções israelitas e a postura norte-americana: recusa de cessar-fogo antes de o arrasamento do Líbano estar completo e acusações repetidas à Síria e ao Irão, os alvos por detrás do alvo deste serviço combinado israelo/norte-americano.
Esta guerra não é separável da situação geral no Médio Oriente, em que avultam as dificuldades dos EUA no Iraque e no Afeganistão. EUA e Israel actuam de modo concertado, dividindo tarefas, alargando a área de conflito e fabricando pretextos para fulminar os países e regimes que lhes são hostis. Buscam, por via militar, alterar os dados de um problema que não conseguem resolver por via política.
Na lógica global, sem limites, sem lei, da "guerra infinita" – dita "contra o terrorismo" – o ataque de Israel ao Líbano entronca, de forma aberta, na linha de actuação do imperialismo norte-americano e anuncia um agravamento da situação mundial.
O Tribunal-Iraque (TMI-AP) apela à população portuguesa para repudiar por todos os meios estas acções criminosas e para participar nos actos públicos que vão ter lugar.
(testemunho de uma portuguesa residente no Líbano, TVI, 16 de Julho)
Israel está a destruir o Líbano. Os resultados estão à vista. Mais de 200 mortos libaneses ao sétimo dia de ataques. 700 mil refugiados sem água, sem comida, sem abrigo. Infraestruturas e vias de comunicação destruídas nos primeiros “raides” aprisionando de facto, centenas de milhares de pessoas nas zonas de combate. Áreas residenciais repetidamente bombardeadas. Fábricas e equipamentos económicos arrasados. Ponte, abastecimento de água e emissores de televisão.
Falar em poupar a população é mera propaganda. Os israelitas repetem no Líbano a operação "Choque e pavor" com que os EUA iniciaram o ataque ao Iraque em 2003. A escola é comum.
Nem "escalada"de guerra, nem "legítima defesa". Trata-se de uma agressão unilateral, pura e simples, de Israel ao Líbano em violação de tudo o que é direito internacional; ao mesmo tempo que prossegue o morticínio dos palestinianos de Gaza. É um massacre em duas frentes, só entendido no quadro de impunidade de que Israel tem gozado sob protecção dos EUA e o silêncio cúmplice de alguns países supostamente “contra”!
A consonância é total entre as acções israelitas e a postura norte-americana: recusa de cessar-fogo antes de o arrasamento do Líbano estar completo e acusações repetidas à Síria e ao Irão, os alvos por detrás do alvo deste serviço combinado israelo/norte-americano.
Esta guerra não é separável da situação geral no Médio Oriente, em que avultam as dificuldades dos EUA no Iraque e no Afeganistão. EUA e Israel actuam de modo concertado, dividindo tarefas, alargando a área de conflito e fabricando pretextos para fulminar os países e regimes que lhes são hostis. Buscam, por via militar, alterar os dados de um problema que não conseguem resolver por via política.
Na lógica global, sem limites, sem lei, da "guerra infinita" – dita "contra o terrorismo" – o ataque de Israel ao Líbano entronca, de forma aberta, na linha de actuação do imperialismo norte-americano e anuncia um agravamento da situação mundial.
O Tribunal-Iraque (TMI-AP) apela à população portuguesa para repudiar por todos os meios estas acções criminosas e para participar nos actos públicos que vão ter lugar.
Dia 25, 3.ª feira, sessão pública
Lisboa,18,30 horas
"Pelo fim da escalada de violência no Médio Oriente"
Sociedade da Língua Portuguesa, Rua Mouzinho da Silveira, 23 (ao Marquês de Pombal)
Com a presença da delegada geral da Palestina em Portugal, embaixadora Randa Nabulsi
Dia 26, 4.ª feira, Concentrações
Lisboa, 18,30 horas, frente à embaixada de Israel (Rua António Enes 16, ao Saldanha)
Porto, 18:00 horas, Praça da Batalha (MPP).
TRIBUNAL-IRAQUE- PORTO (TMI-AP) 25 DE JULHO 2006
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