Temas com 'novas roupagens' prestam tributo a uma das maiores vozes do canto de intervenção
Recriar e renovar o repertório de Adriano Correia de Oliveira, 25 anos depois da sua morte, é a proposta de um conjunto de músicos nacionais, concretizada no CD 'Adriano aqui e agora. O tributo'.
O disco será editado na próxima semana pela Movieplay Portuguesa, da qual partiu a iniciativa conjuntamente com o realizador de rádio Henrique Amaro.
Diferentes músicos foram desafiados para voltar a gravar temas de Adriano.
"Optei por escolher cantores, com apenas três excepções - bandas - e dei carta branca aos intérpretes para escolherem os temas que melhor entendiam", explicou Henrique Amaro.
As canções, assinalou, surgem "com novas roupagens musicais, sem desvirtuar, e aproximações de hoje".
"A minha primeira grande surpresa - confessou - foi a descoberta do Adriano e de como, sendo um autor tão importante da música portuguesa, era praticamente um desconhecido para as novas gerações".
Os escolhidos foram Tim, Ana Deus, Raquel Tavares, Celina da Piedade, Vicente Palma, Miguel Guedes, Margarida Pinto, Nuno Prata, Sebastião Antunes, Valete, Pedro Laginha e ainda as bandas Dead Combo, Micro Audio Waves e Cindy Cat.
Ana Deus, que canta com os 'Dead Combo', foi a primeira a escolher um tema do repertório de Adriano: a 'Trova do vento que passa', sobre poema de Manuel Alegre, porventura a mais popular canção do cantautor.
Miguel Guedes, dos 'Blind Zero', por seu turno, escolheu "um magnífico tema que surge escondido no repertório de Adriano, intitulado 'Sou barco'.
Tim, dos Xutos & Pontapés, abre o CD com "Tejo que levas as águas" e o actor Pedro Laginha, da banda Mundo Cão, fecha com "Rosa de sangue".
A acordeonista de Rodrigo Leão, Celina da Piedade, canta 'Tu e eu meu amor', Vicente Palma estreia-se em estúdio com 'Para Rosalía' e a fadista Raquel Tavares interpreta 'Cantar para um pastor'.
Henrique Amaro, que dirigiu artisticamente o projecto, afirmou que este "não descura o lado político de Adriano".
"Há a grande valia que é para a música portuguesa o contributo de Adriano Correia de Oliveira mas há também o seu lado político, do que todos os que participam no projecto estão conscientes", sublinhou.
A par de José Afonso, Adriano Correia de oliveira foi uma das vozes maiores do canto de intervenção e da balada.
Recriar e renovar o repertório de Adriano Correia de Oliveira, 25 anos depois da sua morte, é a proposta de um conjunto de músicos nacionais, concretizada no CD 'Adriano aqui e agora. O tributo'.
O disco será editado na próxima semana pela Movieplay Portuguesa, da qual partiu a iniciativa conjuntamente com o realizador de rádio Henrique Amaro.
Diferentes músicos foram desafiados para voltar a gravar temas de Adriano.
"Optei por escolher cantores, com apenas três excepções - bandas - e dei carta branca aos intérpretes para escolherem os temas que melhor entendiam", explicou Henrique Amaro.
As canções, assinalou, surgem "com novas roupagens musicais, sem desvirtuar, e aproximações de hoje".
"A minha primeira grande surpresa - confessou - foi a descoberta do Adriano e de como, sendo um autor tão importante da música portuguesa, era praticamente um desconhecido para as novas gerações".
Os escolhidos foram Tim, Ana Deus, Raquel Tavares, Celina da Piedade, Vicente Palma, Miguel Guedes, Margarida Pinto, Nuno Prata, Sebastião Antunes, Valete, Pedro Laginha e ainda as bandas Dead Combo, Micro Audio Waves e Cindy Cat.
Ana Deus, que canta com os 'Dead Combo', foi a primeira a escolher um tema do repertório de Adriano: a 'Trova do vento que passa', sobre poema de Manuel Alegre, porventura a mais popular canção do cantautor.
Miguel Guedes, dos 'Blind Zero', por seu turno, escolheu "um magnífico tema que surge escondido no repertório de Adriano, intitulado 'Sou barco'.
Tim, dos Xutos & Pontapés, abre o CD com "Tejo que levas as águas" e o actor Pedro Laginha, da banda Mundo Cão, fecha com "Rosa de sangue".
A acordeonista de Rodrigo Leão, Celina da Piedade, canta 'Tu e eu meu amor', Vicente Palma estreia-se em estúdio com 'Para Rosalía' e a fadista Raquel Tavares interpreta 'Cantar para um pastor'.
Henrique Amaro, que dirigiu artisticamente o projecto, afirmou que este "não descura o lado político de Adriano".
"Há a grande valia que é para a música portuguesa o contributo de Adriano Correia de Oliveira mas há também o seu lado político, do que todos os que participam no projecto estão conscientes", sublinhou.
A par de José Afonso, Adriano Correia de oliveira foi uma das vozes maiores do canto de intervenção e da balada.
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