Foram três dias de intensa actividade cultural os vividos na Casa do Povo da Longra (CP Longra), nos dias 29 de Setembro, 5 e 6 de Outubro, em homenagem a Adriano Correia de Oliveira, destacada figura da canção portuguesa, falecido há 25 anos com apenas 40 de idade.
O evento, organizado pela Associação José Afonso (Núcleo do Norte) e a CP Longra – que contou com o apoio da Caixa Agrícola de Felgueiras, do Ministério da Cultura, da Biblioteca-Museu República e Resistência (CM Lisboa) e da Associação 25 de Abril, entre outras entidades – encerrou com um grande concerto, no dia 6, em que a Sala de Espectáculos se tornou pequena, com superlotação de lugares.
No espectáculo, para além dos muitos felgueirenses, juntaram-se muitas pessoas oriundas dos mais diversos pontos do país, como, por exemplo, de Lisboa (cerca de 30), do Porto (mais de 50), Braga, Guimarães, Vila Real e Santa Maria da Feira.
No concerto, tal como estava programado, actuaram Manuel Freire, Carlos Alberto Moniz, Luanda Cozetti e Norton Daiello (Couple Coffee), o grupo “Cantaremos Adriano”, o Conservatório de Música de Felgueiras e os actores Cristiana José e Fernando Soares. Moniz desceu junto de Vitorino, que, também com Freire, cantaram a “Lira”.
O concerto terminou com a “Trova do Vento que passa”. Antes da descida do pano, Alípio de Freitas (presidente da AJA), emocionado, disse: “Isto, o que está a acontecer, hoje, aqui, na Vila da Longra, é um milagre! Não é fácil juntar assim pessoas nos grandes centros urbanos, muito menos aqui. Mas o contributo desta gente boa da Longra e dos elementos da AJA tornaram possível este milagre”.
De tarde, no auditório da Junta da Freguesia de Rande, houve lugar a um debate sobre a vida e a obra de Adriano, que contou com a participação de Vitorino, Manuel Freire, Helena Afonso (filha de Zeca), Paulo Sucena (ex-presidente da Fenprof), João Mário Mascarenhas (Biblioteca-Museu República e Resistência), Adão Coelho (CP Longra), Pedro Ribeiro (Junta de Rande), Alípio de Freitas e Judite Almeida (AJA). Moderador: José Carlos Pereira.
Vitorino considerou que há uma explicação para o silêncio sobre a obra do Adriano e de muitos outros artistas e intelectuais. “Desde a expulsão dos judeus de Portugal, os portugueses deixaram de gostar de si próprios. E passamos a procurar fora do país aquilo que temos cá dentro” - disse o cantor.
Exposição, “Escritas do Maio” e protocolo
No dia anterior, dia 5, dia da República, assistiu-se à abertura da exposição “Crise Académica de 69”, da referida Biblioteca-Museu; ao lançamento do livro “Escritas do Maio”, de Miguel Gouveia, de escrita criativa para crianças sobre Zeca; e à assinatura de um protocolo entre a CP Longra e o Teatro PésnaLua.
Estiveram presentes, para além do autor do livro, João Mário Mascarenhas (BMRR), Joaquim Correia Gomes, Cristiana José, Eduardo Pinheiro (AJA Norte), Adão Coelho e Gonçalo Magalhães (CP Longra) e José Carlos Pereira (moderador).
À noite, no âmbito da edição especial do II Encontro, o Teatro-Ensaio Raul Brandão (TERB), de Guimarães, quis dar o seu contributo à homenagem a Adriano, ao oferecer graciosamente a exibição da sua peça “As Mulheres de Atenas”, de Augusto Boal, com encenação de Gil Filipe. O referido grupo de teatro ofereceu a receita da bilheteira para ajudar às despesas da festa de homenagem.
Prova de cicloturismo Longra-Serra de Valongo-Porto-Avintes
No dia 29 de Setembro, uma semana antes dos eventos na CP Longra, a organização do “Canto Livre por Adriano”, promove um prova de cicloturismo Longra-Serra de Valongo-Porto-Avintes, com partida da Casa do Povo pelas 10 horas. Como se sabe, Adriano nasceu no Porto mas, passados poucos meses, foi viver para Avintes, onde foi criado.
Os ciclistas chegaram à Serra de Valongo pelas 12,30 e lá almoçaram umas improvisadas febras. Chegados à Unicepe, no Porto, na Praça Carlos Alberto, Gabriela Marques, pela AJA Norte, e Gonçalo Magalhães, pela CP Longra, deram uma conferência de imprensa à Comunicação Social nacional.
Terminada a conferência, os ciclistas retomaram viagem até à Junta de Freguesia de Avintes, onde foram recebidos por quatro elementos do Executivo presidido por Mário Gomes, bem como pela irmã de Adriano, Filomena Correia de Oliveira.
Neste acto, Fernando Lacerda e José Carlos Pereira representaram a AJA Norte, e Adão Coelho e Gonçalo a CP Longra.
No final, assistiu-se a uma troca de lembranças.
O evento, organizado pela Associação José Afonso (Núcleo do Norte) e a CP Longra – que contou com o apoio da Caixa Agrícola de Felgueiras, do Ministério da Cultura, da Biblioteca-Museu República e Resistência (CM Lisboa) e da Associação 25 de Abril, entre outras entidades – encerrou com um grande concerto, no dia 6, em que a Sala de Espectáculos se tornou pequena, com superlotação de lugares.
No espectáculo, para além dos muitos felgueirenses, juntaram-se muitas pessoas oriundas dos mais diversos pontos do país, como, por exemplo, de Lisboa (cerca de 30), do Porto (mais de 50), Braga, Guimarães, Vila Real e Santa Maria da Feira.
No concerto, tal como estava programado, actuaram Manuel Freire, Carlos Alberto Moniz, Luanda Cozetti e Norton Daiello (Couple Coffee), o grupo “Cantaremos Adriano”, o Conservatório de Música de Felgueiras e os actores Cristiana José e Fernando Soares. Moniz desceu junto de Vitorino, que, também com Freire, cantaram a “Lira”.
O concerto terminou com a “Trova do Vento que passa”. Antes da descida do pano, Alípio de Freitas (presidente da AJA), emocionado, disse: “Isto, o que está a acontecer, hoje, aqui, na Vila da Longra, é um milagre! Não é fácil juntar assim pessoas nos grandes centros urbanos, muito menos aqui. Mas o contributo desta gente boa da Longra e dos elementos da AJA tornaram possível este milagre”.
De tarde, no auditório da Junta da Freguesia de Rande, houve lugar a um debate sobre a vida e a obra de Adriano, que contou com a participação de Vitorino, Manuel Freire, Helena Afonso (filha de Zeca), Paulo Sucena (ex-presidente da Fenprof), João Mário Mascarenhas (Biblioteca-Museu República e Resistência), Adão Coelho (CP Longra), Pedro Ribeiro (Junta de Rande), Alípio de Freitas e Judite Almeida (AJA). Moderador: José Carlos Pereira.
Vitorino considerou que há uma explicação para o silêncio sobre a obra do Adriano e de muitos outros artistas e intelectuais. “Desde a expulsão dos judeus de Portugal, os portugueses deixaram de gostar de si próprios. E passamos a procurar fora do país aquilo que temos cá dentro” - disse o cantor.
Exposição, “Escritas do Maio” e protocolo
No dia anterior, dia 5, dia da República, assistiu-se à abertura da exposição “Crise Académica de 69”, da referida Biblioteca-Museu; ao lançamento do livro “Escritas do Maio”, de Miguel Gouveia, de escrita criativa para crianças sobre Zeca; e à assinatura de um protocolo entre a CP Longra e o Teatro PésnaLua.
Estiveram presentes, para além do autor do livro, João Mário Mascarenhas (BMRR), Joaquim Correia Gomes, Cristiana José, Eduardo Pinheiro (AJA Norte), Adão Coelho e Gonçalo Magalhães (CP Longra) e José Carlos Pereira (moderador).
À noite, no âmbito da edição especial do II Encontro, o Teatro-Ensaio Raul Brandão (TERB), de Guimarães, quis dar o seu contributo à homenagem a Adriano, ao oferecer graciosamente a exibição da sua peça “As Mulheres de Atenas”, de Augusto Boal, com encenação de Gil Filipe. O referido grupo de teatro ofereceu a receita da bilheteira para ajudar às despesas da festa de homenagem.
Prova de cicloturismo Longra-Serra de Valongo-Porto-Avintes
No dia 29 de Setembro, uma semana antes dos eventos na CP Longra, a organização do “Canto Livre por Adriano”, promove um prova de cicloturismo Longra-Serra de Valongo-Porto-Avintes, com partida da Casa do Povo pelas 10 horas. Como se sabe, Adriano nasceu no Porto mas, passados poucos meses, foi viver para Avintes, onde foi criado.
Os ciclistas chegaram à Serra de Valongo pelas 12,30 e lá almoçaram umas improvisadas febras. Chegados à Unicepe, no Porto, na Praça Carlos Alberto, Gabriela Marques, pela AJA Norte, e Gonçalo Magalhães, pela CP Longra, deram uma conferência de imprensa à Comunicação Social nacional.
Terminada a conferência, os ciclistas retomaram viagem até à Junta de Freguesia de Avintes, onde foram recebidos por quatro elementos do Executivo presidido por Mário Gomes, bem como pela irmã de Adriano, Filomena Correia de Oliveira.
Neste acto, Fernando Lacerda e José Carlos Pereira representaram a AJA Norte, e Adão Coelho e Gonçalo a CP Longra.
No final, assistiu-se a uma troca de lembranças.
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