9 de abril de 2008

"Traz outro amigo também" em Torres Vedras


O Espectáculo tem como protagonista o próprio Zeca Afonso que faz um “Flash Back” da sua vida.
A sua música é a grande protagonista deste espectáculo, sendo apresentada com roupagens variadas.
Começa por nos falar da sua infância e leva-nos até África onde viveu com os pais e onde mais tarde voltou como professor.
Fala-nos da sua vida em Coimbra e de como isso o marcou para sempre.
Apresenta-nos alguns amigos de Coimbra: Adriano, Manuel Alegre, Rui Pato, António Portugal e Durval Moreirinhas.
Conta-nos como surgiu a “Trova do Vento que Passa” e fala da PIDE.
Fala das suas incursões pela província onde cantava com o grupo de Coimbra nas colectividades populares.
Outros amigos surgem neste meio das cantigas: O José Mário Branco, O Sérgio Godinho, o Fausto, o Vitorino, o Manuel Freire, o Janita, o Júlio Pereira, o Fanhais…
Dá-se o 25 de Abril e a sua música ganha uma dimensão mais interventiva, embora ele evite alinhamentos partidários que o comprometam.
Reconstituirá os principais momentos da madrugada e do dia 25 de Abril, incluindo episódios como o da florista que coloca cravos nos canos das G3 e da rendição de Marcelo Caetano.
A sua música amadurece e vem também a desilusão pelo rumo que a “Revolução” tomou.
Aqui assistiremos a uma sessão de Canto Livre.
Conta-nos alguns episódios que marcaram esta fase da sua vida.
Já a caminhar para o final do seu relato fala da sua vida de “Andarilho das Cantigas” até às homenagens póstumas, terminando a dizer que trocaria todas essas homenagens pela realização da sua “Utopia”.
Termina com toda a gente em palco apelando à unidade para realizar a “Utopia” cantando: “Traz outro amigo Também”.

Pinto Gonçalves

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