15 de dezembro de 2005

O ZECA A NORTE

Ribeira do Porto.
Arcos de Miragaia.
“PÚCAROS BAR”.
Segunda-feira, 12 de Dezembro, 22 horas.

A porta abriu-se e achegaram-se dezenas de amigos do Zeca.
Embalados pelo generoso cartaz da Gabi, uns vinham com a viola, outros com os filhos, outros, apenas, com a alma feita pelo reencontro .
Éramos de Penafiel, de Famalicão, de Guimarães, de Ermesinde, de Gaia, de Matosinhos, da Maia... de muitos caminhos que se cruzaram, também, com o Zeca.
Na apresentação do Núcleo do Norte da Associação José Afonso éramos mais de cinquenta entre “finos” , “cimbalinos” e “Português Suave”.
Enquanto os “Maneis” e as “Marias” se acomodavam o Paulo e o Eduardo falavam dos objectivos , das iniciativas , dos próximos encontros, da AJA...e do Zeca. Correndo a sala o Jorge distribuía os últimos papeis do Tribunal Mundial sobre o Iraque e o discurso do Pinter/ Prémio Nobel da Literatura 2005.
Na mesa da “conspiração” uns dos “Maneis” falava entusiasmado das andanças em Matosinhos para a realização de uma nova sessão.
Noutra, o Tino explicava a iniciativa de Guimarães a 24 e 25 de Fevereiro do próximo ano. Até que outro dos “Maneis”, o Sampaio, agarrou na guitarra e cantou. E depois foi o Zé Luis e depois o Ramalho e depois o Pedro e o Carlos Jorge com poesia e depois o texto do José António e depois outra vez...foram muitos os que nos puseram o Zeca, de novo, em cima da mesa.
Às três da manhã, depois do Zé Silva e amigos, do Tino e nós todos, terem cantado a alegria ...a cerveja parou.
Regressamos sabendo que da próxima virão mais cinco porque continua a ser preciso ver bem os cantares deste nosso andarilho. Enquanto há força.

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