5 de julho de 2006

O Festival de Sendim no "Matosinhos Hoje" por Faria de Almeida

De 3 a 6 de Agosto
Os celtas vão estar à solta em Sendim

Pelo 7º ano consecutivo, os celtas vão atacar em terras de Miranda do Douro, no tradicional, e já imperdível, Festival Intercéltico de Sendim. As tribos celtas vão invadir a vila de Sendim, num programa que, este ano, se inicia em terras vizinhas de Espanha e acaba, em festa total, em solo luso.

Mais uma vez o programa está recheado de bons motivos para uma deslocação até estas terras transmontanas, onde o Douro força a sua passagem por entre arribas e fragas, de uma beleza deslumbrante.

Aqui se deixa o programa completo e os desejos, a todos os que tiverem a dita de poderem visitar Sendim nestes dias, de um excelente fim-de-semana, recheado de música, festa e alegria. Como sempre, “a folk merece um festival assim”.

Dia 3 (Em Fermoselle- Espanha)
Tamborileros de Fermoselle
DRD (Astúrias)

Dia 4
Célio Pires (Miranda do Douro)
Hexacorde c/ Vanessa Muela (Castela/Leão)
Lunasa (Irlanda)

Dia 5
Mielotxin (Navarra)
Berroguetto (Galiza)
Hevia (Astúrias)

Todos os concertos se iniciam às 22 horas e realizam-se no Parque das Eiras, em Sendim, e na Plaza Mayor, em Fermoselle.

Para além da música, e como é habitual, há um conjunto de iniciativas ligadas ao evento e que o completam de forma singular. Destacam-se: as exposições de instrumentos populares, de cartazes para o Intercéltico feitos por alunos locais, sobre José Afonso (“Amigo Maior do que o Pensamento”, que esteve na Câmara de Matosinhos nas comemorações do 25 de Abril); a animação de rua feita pelo Grupo de Gaiteiros de Constantim e pela Banda de Gaitas y Tambores Beato Fray e Pedro Soler (Múrcia); as visitas arqueológicas; a Música na Praça, grátis, com os Tamborileros de Fermosellhe; o workshop de la Lhengua; a Ranacacalhada, recuperação de uma tradição local, a Procissão de Ranacalhos, que percorre as ruas da vila ao som de 100 ranacalhos (relas ou matracas de cana, instrumentos usados tradicionalmente para atormentar os “maus espíritos”) que serão distribuídos gratuitamente pelos assistentes do festival, com gaiteiros a dirigir a caminhada. O Festival encerra, dia 6, domingo, com a já habitual missa intercéltica, às 13h30.

Como se torna obrigatório, no final de cada dia de concertos, a Taberna dos Celtas estará aberta para matar a fome e a sede aos festivaleiros e para prolongar a festa com todos os que, com instrumentos, vozes ou apenas a alegria queiram ajudar à festa, até o dia raiar.

Faria de Almeida

1 Comment:

Anónimo disse...

Bom dia realmente o ano passado foi o maximmmmo!!!!
tanto nos proprios "consertos" como na taberna dos celtas, como aqueles "grupos de Djenbay" que estiveram na rua no final,
Eu vou estar lá sem falta este ano!!!
e espero encontrar aquele anbiente tão fascinante,
um beijo